A volta às aulas depois das férias é sempre um momento de apreensão, de dúvidas e incertezas. O Colégio Maxi entende isso e procura fazer com que os alunos, sejam eles antigos ou novos, sejam muito bem acolhidos, recepcionados. Então, o início do ano letivo, nesta segunda-feira (4 de fevereiro), teve sabor de pipoca e algodão doce, mural de recados e, para os estudantes do 6º ano, uma dinâmica bem divertida no intervalo.
O orientador educacional do Ensino Fundamental II, Fábio de Oliveira Ribeiro, explica que os alunos do 6º ano, como estão chegando de outras escolas, participam de um projeto especial de adaptação. Eles foram convidados a se juntar em grupos cada vez maiores baseados nas letras do alfabeto que receberam numa dinâmica lúdica.
“A escola pensou em fazer uma atividade que pudesse abraçar, acolher o aluno, integrar. Ela faz parte desse projeto de socialização. Eles perguntam uns para os outros o nome, de onde veio, o que gosta de fazer. Assim aprendem um pouquinho sobre o colega”.
“A mudança de segmento geralmente traz para a criança muita insegurança, angústia, medo de não ser aceito, não ser amado, de não fazer amizades, medo dos professores. Então nós propusemos uma atividade diferente. A partir de amanhã o intervalo não vai ser tão doloroso porque eles já tiveram a oportunidade de fazer novos amigos. Então, o processo de adaptação tem justamente esse objetivo, favorecer o crescimento intelectual, emocional, social dos alunos que aqui chegam”, acrescenta a diretora de Orientação Educacional Jaqueline Seviero.
Os alunos aprovaram. “No começo eu fiquei um pouquinho assustada, mas quando cheguei aqui na escola percebi que as pessoas são bem legais, os professores e as pessoas que trabalham aqui entendem, te ajudam com tudo e essa dinâmica foi muito boa para conhecer as pessoas, as personalidades, o que elas gostam. Foi bem divertido”, elogiou Esther Franco Queiroz Ferreira, 6º ano.
“Eu achei que ia ser muito ruim, que não conhecia ninguém, mas cheguei aqui e vi um amigo, conheci mais pessoas, conheço metade da sala já. Descobri várias surpresas, que durante o recreio a gente pode brincar, dá para combinar com os amigos de ir almoçar no Pé de Pequi, tem a quadra com bolas a disposição para gente de se divertir”, enumerou João Vitor da Silva Pio Codesso, do 6º Ano.
Entre os mais velhos, as preocupações vão no sentido da preparação para o futuro. “A expectativa está grande. Eu pretendo me organizar melhor. Vou ver como vai ser esta semana para criar uma rotina de estudos. Estou um pouquinho tensa porque os professores chegaram explicando como é, foi colocada uma pressão na gente”, conta Sofia Giachin, do 3º A. Por outro lado, diz ela, é bom porque revê os amigos e colegas. “Sinto falta, gosto muito daqui. Estou aqui desde o 6º ano. Já é o meu sétimo ano aqui no colégio e sempre gostei muito dele, da equipe, sempre fui muito apegada aos professores. Quando passar vou sentir muita falta”, confessa.
João Victor Neves Alves, do 3º C, também gosta desse aspecto do reencontro, de rever amigos, mas também de conhecer gente nova, mas se preocupa um pouco com a pressão típica do 3º ano e a iminência de prestar o vestibular e o Enem. “Agora não pode brincar. Pretendo criar uma rotina de estudos que eu não tinha muito regrada, pretendo fazer um curso de redação para aprimorar meu conhecimento, meu aprendizado, investir para ser um bom profissional”, projeta o estudante que tem planos de prestar para Medicina.
O diretor geral do Colégio Maxi, Prof. Leão, também alimenta expectativas e destaca a importância desse primeiro dia de aula. “Temos sempre a expectativa de ser um ano bastante produtivo, com foco no aprendizado e também nas relações sócioemocionais dos nossos alunos. Que eles possam ser muito bem recebidos, atendidos nas suas expectativas, nas suas dúvidas. A recepção com pipoca, algodão doce, a possibilidade de deixar recados, mensagens, os votos sempre de um ano bom para todos nós, fazem parte da ideia de recebê-los com muito carinho”, explica.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação
Fotos: Helder Faria