Treze estudantes do Colégio Maxi participarão em janeiro, de simulação da Organização das Nações Unidas (ONU) nos Estados Unidos com mais de 40 países. Ao todo, mais de 1.800 estudantes estarão presentes no evento de quatro dias para discutir as problemáticas do mundo e apresentar soluções.
O Colégio Maxi foi uma das escolas do Brasil convidadas para participar da simulação. Na última quarta-feira (14), professores e alunos se reuniram para começar a preparação do intercâmbio e interação sobre os protocolos da ONU.
“Estes alunos vão representar nossa escola nos Estados Unidos, em uma das maiores universidades do mundo e interagir sobre cultura, economia, atuação do país que irão representar na reunião da ONU e enfrentar o desafio de assumir o posicionamento público, com cuidado de se adequar a linguagem, regras, situação em que estão atualmente. Além de tudo, estarão falando o tempo todo em inglês”, explicou a coordenadora do High School do Colégio Maxi, Daniele Hounsell Breier.
Os alunos serão acompanhados no intercâmbio cultural pela coordenadora do programa High School e também pela Diretora de Orientação Educacional, Jaqueline de Vecchi Seviero. Além da habilidade em inglês, os alunos convidados para a viagem devem estar comprometidos com o currículo escolar, em função da necessidade de estudo prévio sobre protocolos da ONU e país na qual vão representar. Foram cinco opções de países escolhidas e a definição acontece em dezembro. Três temáticas também foram selecionadas: Banco do Brics, União Africana e Liga Árabe.
“Vai ser um divisor de águas na vida de cada um dos estudantes. O maior ensinamento que vem é a possibilidade de mudar o mundo por meio de diálogos e respeito. O foco dessa viagem é debater assuntos de interesse mundial, propor soluções para problemas globais. O objetivo do Colégio Maxi que é preparar cidadãos do futuro está sendo cumprido nesse projeto”, comentou a coordenadora do High School.
O projeto é denominado Yale Model United Nations, e é realizado anualmente no campus da Universidade de Yale, em New Haven. Os estudantes, chamados no projeto de delegados, vão integrar uns com os outros através de debates e diplomacia para resolver desafios complexos que o mundo enfrenta.
“Estamos passando inicialmente as ideias gerais, estabelecendo cronogramas e procedimentos, regras e documentos oficiais existentes na ONU. O objetivo é dar suporte técnico para que eles entendam os protocolos da ONU”, comentou o professor de Geografia e Atualidades, Roger Bartlo, que está auxiliando os alunos na preparação para o evento.
Após a definição dos países que vão representar, o professor vai abordar sobre as condições geo-políticas do país, posicionamento referente as temáticas que irão participar. “Estamos muito ansiosos para a viagem. Agora, estamos em processo de estudo sobre o funcionamento do modelo do projeto, estrutura do trabalho, as regras que devemos seguir, os padrões da ONU, ou seja, pesquisando tudo sobre a simulação”, disse Mariana Mendonça, 15 anos, estudante do 1° Ano.
Luigi Lorenzo, 16 anos, estudante do 2° Ano, lembrou que não é uma viagem de lazer, e sim para aplicar os conhecimentos adquiridos durante a formação escolar na simulação da ONU. “Vamos trabalhar para a solução dos problemas que serão debatidos na conferência. É interessante porque é uma oportunidade de dialogar com outros países sobre assuntos atuais”, argumentou.
Já o estudante Gabriel Souza, 16 anos, do 2° Ano, disse que os temas propostos são extremamente atuais, como água, fome no mundo, superpopulação, refugiados na Europa e Oriente Médio, casamento infantil, segurança tecnológica e turismo. “Além disso, vamos conhecer a sede da ONU em Washington, ter novas experiências culturais”, pontuou.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação
Fotos: Helder Faria