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Alunos debatem assuntos geopolíticos durante simulação da ONU

Pela primeira vez, 13 alunos do Colégio Maxi estiveram numa simulação de conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), na Universidade de Yale, que fica em New Haven, nos Estados Unidos. O grupo de alunos pode conviver com estudantes de realidades bem diferentes do que estavam acostumados e com isso aprender a resolver conflitos e questões divergentes.

De acordo com a aluna Mariana Mendonça, o mais interessante da viagem foi poder ver que existem vários pontos de vista de uma mesma situação e que conversando, resolvem-se os problemas. Ela conta que voltou encantada, principalmente, por conhecer pessoas de vários lugares do mundo e destaca que a experiência foi muito diferente do que imaginou.

“Foi muito interessante porque pudemos ver como os países lidam com algumas questões e o que as pessoas pensam sobre esses assuntos. Por exemplo, eu estava no comitê do status da mulher e tinham algumas pessoas que não entendiam a relação do uso de álcool com a violência contra a mulher, o que para nós tem total relação”, afirma.

Ao todo foram mais de 40 países e participaram mais de 1.800 estudantes no evento que durou quatro dias. Os alunos foram acompanhados da coordenadora do programa High School e também pela Diretora de Orientação Educacional, Jaqueline de Vecchi Seviero, que comenta a importância dessa vivência na vida dos alunos.

“Foi nítido o quanto eles cresceram porque puderam aprimorar suas habilidades em negociação, oratória, pesquisa, trabalho em equipe e tudo isso em conjunto com estudantes de outros países que são membros da ONU. Além disso, conviveram com culturas completamente diferentes da que estão acostumados”, relata.

Os estudantes precisavam se comprometer com o currículo escolar, visto que, havia necessidade de estudar sobre os protocolos da ONU e o país que representaram. Julia Martinho conta que a experiência dela foi incrível.

“Faz pouco tempo que voltamos e estou pensando em tudo que aconteceu. Foi a melhor experiência da minha vida, pelo autoconhecimento e pelos aprendizados que adquirimos lá. Eu estava no comitê de crise e recriamos a história. Revimos o Tratado de Versalhes e falamos sobre o extremismo fascista, como de Hitler. Foi incrível!”, comenta.

Outra aluna que conta sobre sua experiência é Rayane Prado, 15 anos. “Sinceramente, foi mágico. Eu já conhecia os Estados Unidos, mas nunca havia participado dessa simulação. Sempre fui apaixonada por cultura e museu, então teve muita coisa interessante.

Quando chegou a parte da simulação foi muito melhor do que eu tinha imaginado, porque pensei que seria com muita burocracia, mas na verdade é totalmente ao contrário. Eu fiquei no comitê da Unesco – educação como forma de prevenção da violência extrema – e tecnologia para gestão de água e realizamos os debates de acordo com a cultura de cada um”, relata.

Fonte: Pau e Prosa Comunicação