Os alunos do Colégio Maxi foram destaque nas premiações da Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) e da Olimpíada Mato Grossense de Química (OMQ) realizadas no sábado (17 de dezembro), no câmpus Bela Vista do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). Foram seis contemplados com cinco medalhas, entre ouro prata e bronze, e uma menção honrosa.
“Eu não esperava o resultado, foi muito gratificante pra mim ganhar a medalha de ouro. Eu já participei de várias olimpíadas, como Matemática e da própria ONC, mas com menção honrosa”, revelou Laís Espindola Campos, aluna do 1º Ano do Ensino Médio do Maxi que conquistou a Medalha de Ouro na ONC.
Para ela, foi uma competição bastante complicada, com questões que pediam conhecimento mais aprofundado, mas viu isso como positivo. “Só de fazer a prova você adquire muito conhecimento, com os enunciados, texto base. Eu consegui aprender com algumas perguntas que havia ali na prova. E eu acredito que a gente vai gerando mais conhecimento e aprendendo cada vez mais fazendo essas provas”, analisou.
Ganhador da Medalha de Prata na OMQ, Yan Matheus Paim Raulino, do 9° ano do Ensino Fundamental do Maxi, contou que foi um grande desafio: “Fui com o conhecimento de sala e também dei uma olhada nos materiais que tinha, mas não deu para aproveitar muita coisa, porque eu estava no 9º ano e a prova pedia mais coisas do ‘Primeirão’”.
Segundo ele, num primeiro momento foi difícil entender algumas questões, mas os próprios conteúdos da prova ajudaram. “Ela disponibilizava uma tabela periódica, que ajudava bastante porque eu via na tabela o elemento e as características dele”, lembrou. “Deu para aproveitar muita coisa e eu penso que essa pontuação vai me ajudar a abrir portas”, acrescentou.
Gabriela Gonçalves Vilela, do 1º Ano do Ensino Médio do Maxi, ganhadora da Medalha de Bronze na ONC, pode ser considerada vitoriosa duas vezes, superando desafios do certame e pessoais. “Eu fiquei muito feliz com meu desempenho. Eu não estava esperando ganhar porque na hora eu achei bem difícil a prova. Foi ficando mais fácil conforme eu fui fazendo, que eu fui me acostumando com as questões, entendendo. Estava muito nervosa”, confessou.
A aluna, que não fez nenhuma preparação especial, encarou pela primeira vez provas com esse conteúdo. “Não havia participado de olimpíada de ciências, só algumas de Matemática. Eu não me preparei muito, fui mais com a base que eu tinha”, analisou a estudante que considera o fato de ter feito outra prova um pouco antes um fator determinante no resultado.
Para o diretor pedagógico do Colégio Maxi, Paulo Rogério e Silva, foi uma grande satisfação ver tantos alunos contemplados. É um sinal de que, além dos méritos dos próprios premiados, eles contaram com uma base consistente. “A nossa preparação é diária, acontece nas aulas do regular. Nós temos atividades complementares para preparação, mas no dia a dia o conteúdo que é trabalhado já contempla todas as habilidades e competências que são trabalhadas nessas avaliações”, ressaltou.
O educador salientou também o incentivo que o Maxi dá aos alunos para participação nesse tipo de avaliação e os benefícios que isso traz. “Quanto mais o aluno participa desses eventos, além de testar seus conhecimentos, melhora sua confiança, pois lida com momentos de tensão e exercita o controle emocional diante de situações de estresse. Isso é fundamental para alcançar bons resultados nos eventos seguintes e quando chegar nos vestibulares e Enem. Por isso incentivamos a participação e a intenção é que mais alunos participem nas próximas edições”, finalizou.
Premiadas na ONC:
Laís Espindola Campos – 1º Ano do Ensino Médio – MEDALHA DE OURO
Gabriela Gonçalves Vilela – 1º Ano do Ensino Médio – MEDALHA DE BRONZE
Premiados na OMQ:
Luiz Roberto Pereira Scolari – 3º ano do Ensino Médio – MEDALHA DE OURO
Yan Matheus Paim Raulino – 9° ano do Ensino Fundamental – MEDALHA DE PRATA
Matheus Alfredo Garlet Tzi – 1º ano do Ensino Médio – MEDALHA DE BRONZE
Mauricio Chaves de Oliveira – 9° ano do Ensino Fundamental – MENÇÃO HONROSA