Os alunos do Colégio Maxi mais uma vez conquistaram medalhas em importantes competições de conhecimento. Eles foram destaque na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), conquistando o segundo lugar em âmbito nacional na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), em prova realizada no Rio de Janeiro. Ambas têm como objetivo principal difundir o conhecimento astronômico e fomentar o interesse dos jovens pelas duas áreas e ciências afins.
O feito de conquistar a prata na MOBFOG foi enaltecido pelo coordenador das equipes, o professor de Física Mohamad Imad Fares. A prova de lançamento de foguetes feitos de garrafas PET ocorreu na cidade fluminense de Barra do Piraí e a equipe do Maxi conseguiu alcançar 117 metros.
O resultado foi conquistado com muita insistência, determinação e fé, definiu Mohamad. “Eles batalharam bastante. Tivemos o percurso da viagem, uma série de obstáculos e mesmo assim eles conseguiram. Acima de tudo eles se superaram e perseveraram. A ideia é que no ano que vem venham com a medalha de ouro. Já estão com projeto engatilhado para que em 2023 consigam ser campeões nacionais”, revela o professor.
É um compromisso assumido pelos próprios alunos, com base nas experiências deste ano e no que observaram dos demais competidores. “Pegamos muitas ideias de lá, observamos os foguetes e ano que vem provavelmente vamos decolar, talvez até bater um recorde. O recorde, se eu não me engano, é 366 metros. Temos muita fé”, declarou uma das competidoras, a aluna Júlia Fonseca Antunes, do 1º D.
Matheus Alfredo Garlet Tzi, do 1º B, que também fez parte da equipe, destaca que alguns elementos influenciaram, além do próprio fato de ter que viajar para competir. “É um lugar diferente, existe um monte de variáveis que acabam afetando o foguete. Mais pressão, vento, umidade. Praticamente foi isso. Nosso foguete ficou muito bom. Foi ótima a experiência estar lá, aprender outras coisas”, enalteceu, ressaltando a importância da participação de um número cada vez maior de alunos.
O professor Mohamad considera um excelente complemento no processo de ensino-aprendizagem. “No Brasil é relativamente recente a ideia de campeonatos acadêmicos, mas nos Estados Unidos, na Europa, isso já é bastante comum. Algumas universidades têm utilizado as olimpíadas acadêmicas como forma de ingresso. As medalhas são contabilizadas e o aluno tem uma maior facilidade para ingresso em algumas delas. Além do que eles podem vivenciar a prática daquilo que é exposto para eles na teoria em sala de aula”, destaca.
É inclusive uma oportunidade de os alunos se descobrirem. “O Matheus se interessa bastante pela área de Química e com a oportunidade da viagem ele já me confidenciou que tem agora um norte para o estudo dele. A ideia é desenvolver e melhorar novos tipos de combustíveis para foguetes e sondas espaciais. Então é algo bem interessante, algo que foge muito comum e é um diferencial que o Colégio Maxi traz para os alunos”, finaliza.
OBA
O Maxi também teve ganhador da medalha de Bronze na OBA, conquistada por Luiz Eduardo Gomes Figueiredo, do 3º A. A exemplo do Matheus, ele conta que também se descobriu na olimpíada. “Eu gosto muito dessa área, tanto que eu pretendo trabalhar nela. É um dos desejos meus de carreira e acho que com essas Olimpíadas eu consegui conhecer mais a área e decidir ainda mais que eu quero trabalhar com isso.
Consegui ter certeza disso”, revela o estudante que desde o 9º ano participa de competições do gênero, como as Matemática. No caso da OBA foi a primeira vez.
Os colegas de equipe reafirmam a importância. “É muito bom participar das Olimpíadas que o colégio oferece porque amplia sua visão de mundo. E foi muito bom participar da OBA. A gente aprendeu bastante, tanto eu como meu grupo, não só de conhecimentos técnicos e essas coisas, mas também em relação a amizade, em relação a como funcionam projetos”, exemplificou Marina Rodrigues Sansão, do 2º D.
“É bastante importante porque explora conhecimentos não só da grade curricular, mas também sobre o mundo. Você conhece coisas que não são habituais na escola. Além de você explorar também o trabalho em grupo, que são os soft skills, muito bons para desenvolvimento pessoal no futuro, porque usa bastante o trabalho em grupo”, opinou Gabriel Matielo Morelli de Souza, 2º D.
Medalhistas
Os ganhadores da Medalha de Prata na MOBFOG foram: Gabriely Cristiny Leite (3º B), Helena Coutinho Aquino Alcoforado (1º D), Júlia Fonseca Antunes (1º D) e Matheus Alfredo Garlet Tzi (1º B).
Os ganhadores da Medalha de Bronze na MOBFOG foram: Caio Carvalho Almeida (2º D) Isabela Balster de Castilho Rodovalho (2º C) e Victoria Lavratti (2º D).
O ganhador da Medalha de Bronze na OBA foi: Luiz Eduardo Gomes Figueiredo (3º A)