Durante dois dias o Universo coube dentro da Sala Multiuso do Colégio Maxi. Os alunos do Ensino Fundamental tiveram a oportunidade de participar de atividades dentro de um planetário móvel montado no local nesta segunda e na terça-feira (26 e 27 de setembro). De forma imersiva, eles puderam fazer uma viagem virtual pelo Sistema Solar, a Via Láctea e ver o que há além desses limites, a milhares de anos-luz da Terra, além de uma “montanha russa” 3D.
Os planetários são espaços onde podem ser realizadas projeções sobre astronomia com maior sensação de realidade, pois seu formato de cúpula (meia bola) permite simular o céu e fazer com que os visitantes se sintam dentro da ação. É um misto de entretenimento e atividade didática. Os alunos puderam ver filmes como “Fronteiras”, que mostra o Sistema Solar, a Via Láctea e o que há além deles. “A ideia é a gente sair da zona de conforto, quebrar fronteiras”, explica Julian Zilio, um dos proprietários da Infinitte Planetário.
“A ideia é essa, você fazer uma simulação do universo. Hoje contamos com muitos filmes sobre astronomia. É fazer uma imersão, ver o mundo pelo lado de fora. Isso traz uma lucidez muito grande aos conteúdos que são apresentados em sala de aula”, exemplifica. Trata-se, no entanto, de algo ainda pouco difundido e nesse caso Julian elogiou a inciativa do Maxi. “Que bom que contamos com instituições como o Colégio Maxi que sabem que é importante para os alunos e querem mostrar isso para eles”, elogia.
Os alunos, por sua vez, adoraram a chance de “viajar” pelo espaço. “Achei muito legal, foi uma experiência muito boa e a gente viu muito mais sobre o Sistema Solar e a origem do universo”, disse Luca Armeliato Machado, do 6º A. O colega de classe Luiz Carlos Azevedo gostou do aspecto imersivo da atividade. “Acho muito legal a origem do universo, acho muito curioso e divertido”.
Fã confesso do assunto Astronomia, Guilherme Chaves de Oliveira também achou a experiência incrível. “Ajuda a ter um conhecimento geral do universo”, analisou ele, que diz gostar muito do fenômeno conhecido como “buracos negros”. “A gente conseguiu ter mais noção do universo, dos planetas. Adorei essa experiência”, acrescentou Juliana Machado.