O Colégio Maxi foi mais uma vez um dos representantes brasileiros convidados a participar, nos Estados Unidos, do Yale MUN (Model United Nations), que é uma simulação, a exemplo do que é feito com o Maxi Mundi. O grupo de nove alunos, com idades entre 15 e 18 anos, também participou de atividades do tipo na Universidade de Harvard, além de visitar museus e instituições como o famoso MIT (Massachusetts Institute of Technology) e cidades como Nova York.
O grupo foi acompanhado pela professora Maria Hunter, ex-coordenadora do programa High School do Colégio Maxi, que fez questão de entregar os certificados de participação aos alunos nesta terça-feira (21 de março). Ela não poupou elogios aos integrantes do grupo, que foram muito bem nas atividades, mesmo tendo que se comunicar somente em inglês com estudantes de diferentes nacionalidades, culturas e sotaques.
“Eles estão acostumados com sotaques norte-americano ou britânico. Participar de uma viagem dessas, fazer parte de uma simulação de ONU com dois mil alunos e do mundo todo, não foi fácil. Então, conseguir acompanhar as apresentações dos demais alunos, integrar informação tão bem ao ponto de retrucar, de fazer perguntas, é muito desafiador”, avalia. Tiveram que vencer timidez, nervosismo, ansiedade e enfrentar os olhares de 40 ou até 50 estudantes durante as discussões, lembra.
Foi também uma viagem bastante corrida, para que pudessem aproveitar ao máximo a oportunidade. Eles desceram em Nova York e de lá pegaram um voo para Washington, a capital dos EUA, onde fizeram uma série de visitas em três dias. Entre os locais, os Museus do Holocausto e Aeroespacial, onde puderam ver as primeiras capsulas da Nasa.
“Então fomos para a universidade de Yale, passamos quatro dias em simulação e fizemos um tour pela instituição, então voltamos para a cidade de Nova York. Os alunos tiveram oportunidade de assistir espetáculo da Broadway, passear na Times Square, de comer comidas típicas. Depois fomos para Boston, visitamos o MIT e fizemos parte de reunião de simulação da Universidade de Harvard”, descreve, lembrando que, apesar do frio, pegaram pouca neve, o que facilitou os deslocamentos.
Experiências inesquecíveis
Marcela Coelho Abreu, do 2º C, revela que sempre foi um sonho de vida visitar universidades como Yale e Harvard. “Foi incrível estar nesse ambiente, conhecer pessoas do mundo todo, fazer simulação em si, que é uma coisa que gosto bastante, e também visitar várias cidades dos Estados Unidos, vários lugares diferentes que talvez demorasse mais para eu conhecer se fosse sozinha”, comemora.
A experiência é completa desde que se acorda até a hora de dormir, ressalta. A todo momento precisam se comunicar em inglês, com pessoas dos mais diferentes sotaques. “Então agrega muito no conhecimento de inglês. E acrescenta muito na vida acadêmica. Ter o certificado, colocar no currículo que você estava numa simulação de Harvard, Yale, que são duas das melhores faculdades do mundo, com certeza agrega muito na vida acadêmica”, garante.
“A experiência foi única. É realmente um privilégio a oportunidade de poder viajar com tantas pessoas de estados diferentes do próprio Brasil e conhecer pessoas do mundo todo com um objetivo em comum, que é simular, aprender mais, poder debater sobre um assunto pertinente na atualidade”, opina Lara Furtado Queiroz, do 3º C.
Foi um momento de superação e de descobertas em relação ao próprio potencial. “No começo eu estava nervosa. Eu sou formada em inglês, mas já tinha alguns anos. A gente duvida um pouquinho de si mesmo e tem medo”, conta. Passou a ficar mais tranquila aos poucos, ao ver que havia muitas outras pessoas que também estavam precisando falar a segunda ou a terceira língua, passando pelas mesmas dificuldades. E os nossos diretores são muito compreensivos. “Em Yale e Harvard eles deram muito apoio e eram compreensivos com a gente. Eles entendiam que tínhamos nossa dificuldade, mas do mesmo jeito eles não deixavam isso afetar a nossa ‘nota’ no final”, elogia.
