Alunos do Colégio Maxi e a da Escola Chave do Saber (ECSA) podem ser premiados na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) de 2018. Cerca de 60 estudantes atuaram como responsáveis pela projeção, construção e lançamento de foguetes durante os meses de abril e maio.
A OBA selecionará os representantes do Brasil para participar das Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).
O projeto foi responsabilidade do professor de Matemática, Marcos Ferreira, que explicou todos os passos. “A participação é totalmente opcional e funciona como uma atividade complementar. Os alunos se comprometem. Qualquer pessoa pode participar. Neste ano tivemos cerca de 60 alunos. Desde o mês de abril começa o planejamento e os estudo teórico para a criação dos foguetes”.
A OBA é um evento realizado em parceria entre o Governo Federal, diversas Universidades Federais, Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e Agência Espacial Brasileira. A competição é aplicada em 13 mil escolas para alunos dos ensinos fundamental e médio. Os participantes da olimpíada recebem certificado e concorrem a 40 mil medalhas.
Os participantes do Maxi e da ECSA passaram por prova teórica no dia 18 de maio para demostrar conhecimentos básicos em Astronomia e Astronáutica. As provas estão divididas em quatro níveis: três para os alunos do ensino fundamental e um para os do ensino médio.
A avaliação tem dez perguntas em cada etapa – três de astronáutica e sete de astronomia. A maioria delas, porém, exige apenas raciocínio lógico. Também em maio ocorreu a mostra de foguetes, momento que todo o planejamento foi posto em prática.
Os estudantes da Escola Chave do Saber realizaram os disparos dos foguetes em atividade lúdica desempenhada no Parque das Águas. Por questão de segurança, os materiais utilizados foram basicamente garrafas PET, ar comprimido e água. O professor Marcos, junto de uma equipe de colaboradores, supervisionou os exercícios.
Já os alunos do Colégio Maxi realizaram os lançamentos dos foguetes no Complexo Dom Aquino, ao lado do Shopping Popular. O local foi escolhido levando em conta que o projeto desenvolvido por estudantes do ensino médio utilizou na propulsão pequenas quantidades de compostos químicos. Todo o trabalho foi realizado no Laboratório FabLab, que contou com o apoio do coordenador do FabLab, Ricardo Martins, e do professor de Física, Juliano Garbelini da Silva, de Física.
Segundo o professor, o objetivo principal é instigar o pensamento nos alunos por meio de conceitos científicos. “Isso é sair da rotina. Sair da sala de aula e provocar a vivência dos alunos. Na construção do foguete eles estudam de maneira mais extrovertida, claro, sem perder a seriedade. Eles trabalham realizando cálculos, planejando cada ponto dos foguetes. Todos precisam resolver os próprios erros”, explicou Marcos Ferreira.
Conforme os realizadores da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, os vencedores serão conhecidos no dia 18 de setembro.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação