A população de adolescentes no país é de mais de 21 milhões e as pesquisa revelam que pelo menos metade deles já tiveram contato com álcool, ou seja, cerca de 10 milhões. Dentro deste universo, pelo menos 30% bebem com moderação, já os outros 20% bebem excessivamente, o que representa cerca de 2 milhões. Caso não haja uma intervenção, a probabilidade é que pelo menos 600 mil (30%) desencadeiem a dependência num prazo que varia entre seis a 10 anos.
Só que além do risco da dependência, aumenta-se também, consideravelmente, a possibilidade do uso de drogas ilegais. As pesquisas mostram que somente 3% das pessoas iniciam o uso de drogas ilegais sem antes terem iniciado com o álcool.
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizadas com alunos do 9º, revela que o monitoramento feito pelos responsáveis dos adolescentes tem efeito protetor quanto aos hábitos de fumar, beber, usar drogas ou iniciação sexual precoce. A supervisão familiar é importante na prevenção destes hábitos.
Esta mesma pesquisa mostra que cerca de 22% dos alunos do 9º ano já experimentaram pelo menos um episódio de embriaguez e pelo menos 9% deles já experimentaram drogas ilícitas. Além disso, 18,4% dos alunos contam ter experimentado o cigarro, que também é a porta de entrada para outras drogas.
Quanto ao consumo atual de crack, considerando os alunos que disseram ter usado drogas ilícitas, 5,5% referiram o uso de crack, o que corresponde a 0,5% da população estimada de alunos frequentando o 9º ano do Ensino Fundamental no país.
Diante deste problema que atinge toda a sociedade, o Colégio Maxi resolveu ser protagonista e lançar o Programa Rumo Certo, que contará com o apoio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral, que reúne profissionais das melhores universidades do país. O programa, inicialmente, realizou palestra de sensibilização e informação para alunos, pais e professores. Porém, os trabalhos serão permanentes dentro da escola.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação