Dando continuidade a um trabalho iniciado em 2018, o Colégio Maxi realizou no último sábado (18 de maio) mais um encontro de formação, desta vez, com foco no Ensino Médio – o do Fundamental está marcado para 1º de junho. Em 2019, as formações terão três focos principais: a utilização das metodologias ativas; letramento/formação de leitores; Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O diretor do Colégio Maxi, professor Carlos Leão, explica que já houve um momento em que os dois níveis trabalharam juntos e nesta fase a ideia é que trabalhem separadamente, porque os ensinos Fundamental e Médio lidam com públicos diferentes e com necessidades bastante peculiares. Ou seja, demandam estratégias específicas para a obtenção dos melhores resultados.
Coordenadora do Ensino Médio, Luciane Beserra, considera importante entender quais são as necessidades dos professores na sala de aula e as dificuldades que eles têm. “Uma preocupação da coordenação é sempre proporcionar um momento de formação que seja prático. Trazemos o dia a dia do professor para as formações, para não ficar uma formação teórica. É um momento mesmo de reflexão, de descontração e também de vivenciar uma metodologia ativa. Então dá um pouco mais de segurança, acalma os professores”, analisa.
A coordenadora do Ensino Fundamental II, Lilian Rodrigues, conta que na próxima formação, no dia 1º de junho, será incluído o estudo da BNCC, fechando a lista com três pilares que são de suma importância para o trabalho dos professores e para o ensino em sala de aula. A base propõe que os alunos sejam protagonistas dos próprios aprendizados, com voz e participação ativa nesse processo.
“Hoje o aluno traz uma bagagem muito grande de informação. Muitas vezes ele não sabe como usá-la. Então, é preciso dar voz para o aluno para que ele traga essas informações e nós consigamos colocá-las em ordem. O conhecimento está com eles, a gente só precisa adequar isso”, frisa.
O professor Agnaldo Zulli, que dá aulas de Matemática para o 9º ano do Ensino Fundamental e para as 1ª séries do Ensino Médio, analisa que os dois níveis estão praticamente caminhando juntos no que tange às formações e seus focos. E elas têm auxiliado bastante os professores, diz ele. Referindo-se às metodologias ativas, Zulli enaltece a liberdade para trabalhar as aulas, que já não são obrigatoriamente expositivas. Segundo ele, é perfeitamente possível mostrar a aplicação prática da Matemática com o auxílio de matérias afins e laboratórios.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação
Fotos: Helder Faria