Fazer uma graduação fora do Brasil tem se tornado uma opção cada vez mais escolhida pelos brasileiros. Em um bate papo com estudantes, o diretor de Admissões da University Of Missouri, Ryan Griffin, adiantou que conseguir uma bolsa não é nada fácil e exige muito empenho e disciplina. Ele esteve em Cuiabá na tarde de quarta-feira (17) apresentando a instituição, que está entre as 100 melhores do Estados Unidos, e os programas de bolsas disponíveis para os interessados. O encontro foi na sede do Maxi, com participação de pais e estudantes.
De acordo com Ryan Griffin, estudar fora do país de origem, além de promover uma formação de qualidade excepcional, oferece diversas oportunidades culturais, aprendizado fora do ambiente de formação e uma grande rede de networking. Dados mais recentes mostram que o Brasil é o sexto maior país “exportador” de estudantes: em 2015, foram 34 mil. Só os Estados Unidos receberam 24 mil deles.
O aluno Bruno Belori, de 14 anos, está no primeiro ano do Ensino Médio no Colégio Maxi e há 1 ano se prepara para ser selecionado na universidade estrangeira após terminar o ensino médio no Brasil. “O que me estimula é o fato de poder estudar com os melhores professores do mundo. É uma coisa quase inacreditável, é a realização de um sonho. Este é o segundo ano que faço o High School aqui no Maxi, e cada vez mais me sinto preparado para conseguir a vaga”, avalia.
No High School, a partir do 9º ano do Ensino Fundamental os alunos têm aulas no contraturno de disciplinas oficiais do currículo americano como política, história, literatura e álgebra. Esse programa é oferecido através de uma parceria entre o Cólégio Maxi e a University of Missouri.
Pelo menos 5% das vagas para graduação são destinadas a moradores fora dos Estados Unidos e mais de 90% do coro docente é formado em doutores. “Muitas empresas estão de olho nos nossos alunos. Nossas aulas vão além da teoria, é educação mão na massa, por isso queremos os melhores e os mais brilhantes alunos”, afirma Griffin.
Para ser selecionado com a bolsa de estudos é preciso apresentar rendimento alto no ACT (um dos exames de entrada em universidades americanas). Cada vaga inclui U$$ 5.000 e é renovável anualmente.
Em 2017, 5.094 brasileiros foram aprovados no exterior e em 2015, foram 6.874, segundo levantamento da empresa Apply Brasil, que auxilia brasileiros na inscrição para universidades americanas.
O estudante Thales Bilentani, de 15 anos, está no segundo ano do Ensino Médio e desde o 9º ano se prepara à alcançar uma vaga fora do Brasil, através do programa High School. “Primeiro que a faculdade lá tem mais potencial e a qualidade de vida é muito boa” pontua o aluno, que pretende fazer administração. Seu colega de turma, também segue confiante: “o Maxi, através do High School nos orienta sobre todas as etapas e os tipos de provas. Estou estudando bastante pra ter bom resultado e passar”, reconhece Cauê Ribeiro, de 15 anos.
Interessados podem buscar mais informações no site da instituição: http://munews.missouri.edu
Fonte: Pau e Prosa Comunicação