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Estudantes de Cuiabá buscam solução para guerra da Síria em sala de aula

A guerra civil na Síria já causou mais de 250 mil mortes e fez que 4,5 mil pessoas se refugiassem do país. Esse conflito, que já dura cinco anos, entre forças locais, regionais e internacionais foi tema de discussão entre estudantes do Ensino Médio do Colégio Maxi, que simularam uma assembleia inspirada na que é realizada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento aconteceu na última sexta-feira (18), na sede da instituição.

Bartlo Roger, professor de geografia e organizador da atividade, explica que a Guerra Civil na Síria é tema recorrente nos telejornais e nos vestibulares e por isso, essa atividade visa incentivar os alunos a debater o problema mundial, e ao mesmo tempo, motivá-los a pensar em ações de solução dos conflitos, bem como estimular a oratória, raciocínio crítico e mostrar a importância dos diplomatas e as estratégias da geopolítica mundial.

Para demostrar a seriedade do debate, os estudantes se vestiram de maneira formal, alguns inclusive com terno e gravata. Max Malvezzi, estudante do 2º série do Ensino Médio que pretende concorrer a uma vaga em Economia, diz que discutir essa temática é essencial na vida de todos. “É a primeira vez que vejo isso em Cuiabá. Acho essencial essa simulação, as pessoas precisam ter mais noção sobre porque essas questões mundiais afetam o mundo”, avalia.

Os estudantes, intitulados de delegados, representando diversos países de globo, discutiram sobre os prós e contras de derrubar o ditador Bashar al-Assad do poder. Pontuaram que a família Assad está no comando desde a década de 1970 e nesse período sempre impondo restrições à população Síria. Analisaram a questão dos refugiados, a destruição do Estado Islâmico e também a criação ou não de um Estado Curdo (O povo curdo aspira conquistar independência política e territorial).

Letícia Machado, aluna do 3ª série do Ensino Médio, afirma que desde criança se interessa por debater assuntos de conflitos no mundo e temas da atualidade. Avalia de forma muito positiva a iniciativa do Maxi, pois, é mais uma forma de inclusão com os problemas atuais do mundo, bem como na formação crítica do cidadão. “Muitos vestibulares abordam questões atuais. Além disso, o conflito evolve questão econômica e intolerância religiosa, que inclusive, foi tema do Enem deste ano”, lembra a estudante, que pretende prestar vestibular para Medicina.

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