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“Feira Solidária” agita turmas com compra e venda de doces e salgados

O Salão Multiuso do Maxi virou uma colorida feira organizada por alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental. A atividade fez parte da ação Feira Solidária que estimulou os adolescentes a colocarem em prática os conhecimentos matemáticos trabalhados em sala de aula. Além da parte pedagógica, o evento também um traz um lado social, com a destinação de mais de R$ 2.400,00 arrecadado com as vendas para entidades beneficentes.

De um lado das barracas, alunos do 6º e 7º ano vendendo bolos, brigadeiros, cookies, empadas, cachorro quente, brownies e várias guloseimas. Do outro, estudantes das demais turmas do Fundamental que passaram pelo Salão durante o intervalo. Tanto os itens vendidos quanto os valores foram escolhidos pelos próprios alunos.

A ideia, segundo a professora de matemática Karoline Anunciação, é explorar os conhecimentos dos jovens em conteúdos como valores em reais, soma e subtração, porcentagens, entre outros campos da Matemática. “Sem dúvida, a assimilação deste conteúdo com atividades do dia a dia é bem maior. Eles aprendem na prática com situações que passarão a viver. Todos ficaram muito empenhados e estão super animados”.

Coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental, Lilian Rodrigues, acrescenta que a Feira Solidária vai ao encontro de outras propostas do Maxi na promoção e desenvolvimento de competências e habilidades dos estudantes, conforme orientado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A atividade também promove o protagonismo e espírito solidário dos alunos.

“É muito lindo ver o brilho nos olhos deles durante estas atividades. A proposta da metodologia ativa é contribuir com o aprendizado de diversas maneiras, além da tradicional em sala de aula. A Feira também estimula o empreendedorismo e convivência entre os alunos”.

Feliz com o sucesso das vendas do seu bolo de cenoura, Felipe Noronha Neves, do 7º ano, conta que é muito bom em matemática, o que o ajudou a fazer somas de cabeça e combinar descontos. “Foi muito legal participar. Vi que consigo fazer contas bem rápido e vendo tudo”. Já a Yasmin Pereira, também do 7º ano, diz não ser muito boa em matemática, mas com as vendas do seu bolo de pote pode praticar e se sentir um pouco melhor. “Gosto de aprender brincando. E hoje é isso que estamos fazendo. É uma espécie de brincadeira, mas também temos que usar tudo que sabemos de matemática”.

Para a Isadora Martello, o reencontro com os colegas após dois anos sem atividades presenciais na escola é outro ponto positivo da Feira. Ao lado das amigas, ela vendeu fatias de bolo e brigadeiros. “Ficamos muito tempo dentro de casa sem poder participar destas atividades. É incrível poder rever todo mundo, interagir, brincar, negociar e aprender também”.