O Colégio Maxi recebeu alunos, familiares e convidados com uma programação muito especial no sábado (14 de janeiro), o Maxi Games. Com a participação de cosplayers, gamers e colecionadores, demonstração de jogos de tabuleiro, comercialização de produtos da cultura geek, lanches, o evento promoveu uma importante interação entre diferentes gerações. Os visitantes foram recepcionados por mestres de cerimônias a caráter: o Vicente de Albuquerque Maranhão, caracterizado como viking, e a Karol Zelinski, que representou uma elfa.
Diretor geral do Núcleo Centro-Oeste, que inclui as escolas de Mato Grosso e Goiás, o professor Carlos Leão ressaltou o aspecto integrativo do Maxi Games, que conectou o Maxi com o público que gosta da cultura geek. “Ele aproxima o colégio dos estudantes e seus amigos, mas também das famílias, porque é um evento para todas as idades. Enfim, é um evento que inclusive movimenta a cidade em um período de férias”, salientou.
Além de oportunizar que os alunos matem a saudade da escola, o encontro faz com que aqueles que estão chegando agora se sintam em casa e não estranhem o novo ambiente quando as aulas começarem, no dia 30 de janeiro. “Para aqueles amigos que ainda não estudam na escola é uma oportunidade de conhecer o espaço físico do Maxi e o quanto é uma escola de vanguarda, que sempre procura a inovação, sem perder de vista a excelência acadêmica”, destacou.
O viking Vicente Maranhão elogiou a iniciativa. “Este evento é importante porque introduz dentro do meio escolar elementos e símbolos da cultura pop que já fazem parte, já permeiam esse universo do jovem, do adolescente e da criança. Com isso, cria uma aproximação da escola com esses alunos. Inclusive podendo ser utilizado como um incentivo ou até mesmo um método didático para o ensino, para a aprendizagem”, avalizou.
Já a elfa Karol Zelinski tocou em outro ponto importante, que é o empoderamento das mulheres. “A gente vê que o público feminino tem crescido, porque antes a gente via muito personagens principais somente masculinos e a mulher sendo somente sexualizada. Agora, vemos mulheres com personagens mais fortes, não necessariamente como uma figura tão frágil, mas que conseguem representar heroínas. “É um ambiente no qual elas talvez sempre quiseram estar. Vou falar por mim, sempre quis estar, mas às vezes não conseguia me inserir e agora vendo isso crescer é muito legal, muito bacana”, comemorou.
Novos alunos
Para quem está chegando agora ao Colégio Maxi, a recepção não poderia ser melhor. Maria Conceição Guedes Albernaz, de 13 anos, que vai cursar o 8º ano, foi uma interessante oportunidade de desenvolver habilidades, conhecer novos jogos. “Estou gostando bastante, porque posso conhecer pessoas novas. Não conhecia essa escola e é bom porque é uma experiência nova, a gente pode experimentar”, disse.
Sua mãe, Rosana Conceição Campos, não poupou elogios. “Estou adorando a recepção. Achei muito interessante, muito digital, que hoje é o foco dessa garotada. Foi excelente, bem diferente, tudo muito organizado. O Maxi está de parabéns pela recepção, tanto para os pais quanto para os alunos”.
Joaquim Alves El Hage, de 11 anos, que vai fazer o 6º ano na escola, já tinha ido ver a escola antes, mas reconheceu que com o Maxi Games “é muito mais legal”. Fã de robótica e de games, ele revelou gostar de jogos de futebol tipo Fifa e estava ansioso para participar do torneio do evento.
Eloísa Hage, mãe do Joaquim, considerou o evento importante por promover a identificação da escola com as crianças, cada vez mais ligadas em tecnologia. “A educação está se adaptando, está evoluindo, e para conquistar a atenção dessa juventude, dessas crianças, vai ter que passar por isso mesmo. Ali você consegue o interesse delas e há um desenvolvimento muito forte utilizando a tecnologia, os games. Eu acredito que é um caminho também, é uma ferramenta de educação para essa juventude”, opinou.