Previsto para ser implantado em 2024, o novo modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já tem uma estrutura aprovada. Para os alunos do Maxi, o formato será trabalhado a partir de 2022, conforme a proposta pedagógica da instituição e em alinhamento ao Novo Ensino Médio. Entre as principais mudanças do exame está a divisão das provas por áreas do conhecimento, de acordo com o curso escolhido pelos candidatos. O novo Enem também contará com questões dissertativas ao invés de somente as de múltipla escolha.
A mudança do principal exame para o ingresso no ensino superior no Brasil é acompanhada pela equipe pedagógica do Maxi há tempos. Para isso, a escola, que faz parte do Grupo Eleva Educação, contou com a consultoria do ex-presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Eduardo Deschamps. De acordo com a coordenadora pedagógica do Ensino Médio, Luciane Bezerra, desde a definição do modelo do Novo Ensino Médio, a escola já se preparava para modificações no Enem. Segundo ela, a proposta segue a nova visão para as séries finais do Ensino Médio, com direcionamento dos estudantes para as suas áreas de aptidão e interesse.
“Estamos muito confiantes nesse modelo, porque possibilitará aos alunos que aprofundem conhecimentos em áreas que servirão para as suas carreiras profissionais. O Enem manterá a exigência sobre o conteúdo básico visto em sala de aula, mas também trará uma prova mais específica, conforme a opção de curso de cada um”, explica.
A proposta da comissão formada pelo CNE é aplicar o Enem em duas provas, sendo a primeira com as mesmas questões a todos os candidatos, abordando os conhecimentos de linguagem, língua inglesa e leitura, além da redação. Já a segunda fase seria para a aplicação de provas por área do conhecimento, incluindo questões dissertativas. A divisão ficou em ciências, tecnologia, engenharia e matemática; ciências sociais aplicadas; humanidades, linguagens e artes; ciências biológicas e saúde. No Maxi, estas áreas ganharam praticamente os mesmos nomes, provando o alinhamento da escola à nova proposta.
“É importante destacar que este novo modelo só será aplicado aos estudantes em 2024. Temos tempo até lá para as adequações e melhorias necessárias na nossa metodologia. Acredito que para os alunos será muito mais confortável e estimulante a preparação para as provas seguindo áreas de seu interesse”, acrescenta Luciane Bezerra.
Com a aprovação do modelo na Comissão Especial do CNE, o texto segue para homologação do Ministério da Educação. A previsão é de que isso ocorra em janeiro de 2022.