Na última quinta-feira (20 de outubro) celebrou-se o Dia Mundial de Combate ao Bullying, uma data criada para realçar a necessidade de discussão deste importante tema. No Colégio Maxi, isso é algo que permeia as atividades dos alunos durante o ano com uma série de atividades e por meio do programa Rumo Certo, implantado em 2017, com o objetivo discutir com os jovens sobre os desafios da adolescência e da fase adulta, nos âmbitos pessoal ou profissional.
Bullying é uma expressão em inglês que se refere a um conjunto de atitudes que se repetem por algum período. Geralmente são agressões verbais, físicas e psicológicas que humilham, intimidam e traumatizam a vítima. A última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada neste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e repercutida pelo jornal Valor Econômico, apontou um percentual superior a 40% de estudantes que afirmaram terem sido vítimas dessa prática.
Nesse contexto, o dia 20 de outubro foi marcado no calendário mundial como uma oportunidade para discutir e buscar soluções para combater essa forma de violência. É uma forma de ressaltar que o assunto precisa estar na pauta do cotidiano da sociedade, especialmente nas escolas, onde as crianças e os adolescentes passam boa parte de seu dia e têm contato maior com grupos da mesma faixa etária. No Colégio Maxi isso vem sendo feito desde o início do ano, em todas as séries.
“Do 6º ao 8º ano nós trabalhamos dentro Programa Rumo Certo a perspectiva do bullying de quem é agredido, e da pessoa que pratica o bullying para poder ver qual é a situação emocional da pessoa”, explica José Roberto Aparecido Monteiro, professor de Ciências do Ensino Fundamental.
“Nós fazemos um mapeamento geral, trabalhamos isso com os alunos, apontamos no programa Rumo Certo estratégias para combate ao bullying que são desenvolvidas pelos próprios estudantes. Elas podem ser utilizadas tanto na escola quanto fora da escola. Orientamos os alunos no sentido da prevenção, do acolhimento de quem precisa, tanto da pessoa que pratica quanto da pessoa que sofre. Olhamos todas as vertentes. Então o programa Rumo Certo se preocupa muito com isso”, frisa o docente.
As formas de desenvolver o tema varia de turma para turma, relata. No 6º ano falou-se, por exemplo, de uma prática contemporânea, que é o cyberbullying. “Eles fizeram trabalhos e apresentaram, viram perfis das pessoas que eram agredidas e das pessoas que cometiam a agressão”, destaca Monteiro. No 7º ano, eles estudaram as diferentes formas de bullying e no 8º ano foram trabalhadas diversas vertentes e perfis relacionados ao assunto. E no terceiro bimestre os alunos foram desafiados a propor uma estratégia de combate ao bullying para ser aplicada na escola, informa o professor.
O professor Monteiro finaliza ressaltando a necessidade de colocar assuntos atuais e que estão relacionados ao dia a dia dos estudantes como forma de ajudá-los a formar opinião e a adotar posturas que serão determinantes em sua formação como cidadãos.
No Ensino Fundamental e Médio as ações de combate ao bullying, por meio do Programa Rumo Certo, estão alinhadas com as Coordenações tanto dentro quanto fora de sala de aula para que, quando necessário, sejam feitos os devidos acompanhamentos junto aos alunos e familiares.