William Kamkwamba, um jovem africano de 13 anos, não aguentava mais ver sua família e amigos sofrerem devido à forte seca que assombrava seu vilarejo no Malawi (África). Nada do que era plantado naquelas terras vingava. Ávido pelos estudos e sem condições de pagar a escola, encontrou nos livros da singela biblioteca do centro de ensino local o conhecimento que precisava para a mudar aquela situação de sofrimento.
A história está no filme “O Menino que Descobriu o Vento”, exibido na última sexta-feira (31 de maio) em mais uma edição do CineMaxi. O projeto desenvolvido desde 2017 pelo Colégio Maxi com foco nos alunos, desta vez visou um público diferente: os funcionários da instituição e seus familiares. “O filme, baseado em fatos biográficos do protagonista, é inspirador na medida em que apresenta uma história de superação das adversidades do meio e da omissão do Estado”, enfatizou o diretor Prof. Leão.
O CineMaxi, supervisionado pela coordenação pedagógica, tem como proposta apresentar temas que suscitem discussões e reflexões sobre os mais variados temas. Desta vez, o destaque foi para o exemplo de William Kamkwamba, que lutou para construir um moinho de vento capaz de gerar energia eólica para irrigar as plantações. Ele teve que conquistar a confiança de todos e mostrar que seus planos eram possíveis. A história do adolescente africano ganhou o mundo por meio de um livro autobiográfico lançado em 2009. Dez anos depois, a narrativa inspirou o filme original da Netflix.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação