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Palestra do Rumo Certo alerta jovens sobre consequências do uso de drogas

Com um tom de bate-papo e espaço aberto para a participação dos alunos, o professor Luiz Eduardo Saragiotto, coordenador do Saúde para Vida do Colégio Maxi, proferiu palestra nesta terça-feira (11 de setembro) para falar sobre as consequências do uso de drogas lícitas e ilícitas. A ação, que faz parte do calendário do Programa Rumo Certo, foi direcionada desta vez para os alunos do primeiro ano do Ensino Médio.

Com base em obras como o livro O Cérebro Adolescente (Editora Intrínseca), de Frances E. Jensen e Amy Ellis Nutt, e estudos internacionais, Saragiotto abriu a palestra alertando sobre os efeitos das drogas no nosso órgão mais importante. Ele informou que nos Estados Unidos, por exemplo, o consumo de álcool antes dos 21 anos é proibido justamente porque prejudica o desenvolvimento cerebral.

Além do álcool, de longe o mais utilizado pelos jovens, a lista trouxe substâncias como o LSD (ácido lisérgico), passando por maconha, lança-perfume, Ecstasy e o fumo. Neste caso abordando tanto as consequências do uso em forma de cigarro como no Narguilé, utensílio largamente utilizado hoje no país, mas que aumenta muito a quantidade de gás carbônico, nicotina e alcatrão ingeridos pelo fumante.

Segundo o professor, o objetivo não é impor aos jovens comportamentos ou posturas em relação às drogas, até porque esse tipo de atitude não tem se mostrado muito eficiente. “Nosso papel está sendo de dar as mãos a eles e mostrar que existem riscos. Muitos acabam acessando essas drogas achando que são inofensivas, que não fazem mal algum. O objetivo principal, então, é o esclarecimento”, frisou. O grande desafio, acrescentou, é promover o autoconhecimento, fazê-los entenderem que não precisam desse tipo de artifício para se enturmarem.

“O papel do programa Rumo Certo é trazer o aluno para uma reflexão a respeito do que ele quer enquanto projeto de vida, o que ele quer para o seu futuro, além de ajudar o aluno a enfrentar melhor o processo de adolescência, para que ele chegue à fase adulta de forma mais saudável, mais equilibrada”. “É preciso que os pais entendam que somos  parceiros na formação dos jovens e que as ações da escola só alcançarão o sucesso  desejado se a família tiver uma ação mais  cuidadosa e preventiva em relação à vida social dos seus filhos”, reforçou a diretora de Orientação Educacional do Colégio Maxi, Jaqueline Seviero, que conduz, junto com professor Saragiotto a coordenação do programa

 Os participantes elogiaram a iniciativa. “Achei legal, porque conscientiza bastante os alunos e ajuda a saber mais sobre o assunto. Me chamou atenção algumas drogas que eu não conhecia e não sabia o que causavam. Tem umas bem perigosas”, reconheceu Júlio Vitor, do 1º E. “Nos deparamos com álcool e drogas  todo final de semana E a escola trazer informações sobre esse assunto para conscientizar, para auxiliar a gente é muito legal. É uma coisa que a gente vai levar para a vida. É muito importante”, opinou Maria Eduarda Moura, do 1º D.

Fonte: Pau e Prosa Comunicação
Fotos: Pedro Ivo

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