O primeiro lugar em Medicina e primeira colocada na pontuação geral na UFMT é uma estudante que está desde o 6º Ano no Colégio Maxi, a Ana Luiza Rodrigues Silva, de 18 anos. Para ela, o suporte dado pela escola e pelo material didático do Anglo foram determinantes no resultado, que é a realização de um sonho acalentado há anos. Filha de um casal de médicos formados na mesma instituição federal, ela acabou se encantando pela profissão.
“Nossa, acho que eu não consigo nem descrever, porque fiquei tão feliz, tão feliz. É uma conquista gigantesca. Porque é isso que a gente quer, ser aprovada, e quando você vê a aprovação, e em primeiro lugar ainda, fica mil vezes mais emocionada”, define a estudante. É a realização de um desejo que vem desde o 1º Ano do Ensino Médio. “Desde o primeiro estudei bastante. Mas foi no terceiro ano que eu tive organização maior mesmo, porque são muitas matérias, muitos conteúdos, é necessário conhecer a prova, conhecer o Enem, fazer provas antigas e se organizar muito para ver todos os conteúdos”, lembra.
Segundo ela, a preparação para o Enem feita praticamente 100% no Maxi foi primordial. “Os professores são excelentes, os coordenadores sempre atenciosos. Qualquer dúvida eles estavam lá para te ajudar. Eles passavam a matéria de uma forma maravilhosa, sempre preocupados com os alunos, se estavam absorvendo os conteúdos. E isso é mais do que necessário para uma aprovação. Além do material do Anglo, que é muito bom. Só tenho elogios mesmo, porque foi essencial na minha aprovação”, garante.
Uma preparação que foi impactada pelas medidas sanitárias contra a Covid-19. “A pandemia por um lado atrapalhou, porque esse contato que a gente tem com os professores em sala de aula acaba prejudicado. Por outro lado, foi necessário para eu ter esse período mais sozinha, me organizar melhor, estudar sozinha melhor”, conta. O que foi facilitado pelo suporte que o colégio dá ao aluno além da sala de aula. “Qualquer dúvida que eu tinha, entrava no computador, no portal do aluno no site do Anglo. Para resolução de exercícios, tinha várias videoaulas e dava para relembrar conteúdos”.
Pais como exemplos
Ana Luiza é goianiense e se mudou para Cuiabá com quatro anos de idade, então se considera cuiabana. Seus pais e avós moram na cidade. Uma jovem “bem família”, como se define, ela escolheu Medicina porque sempre admirou muito os pais, que são médicos e se formaram na mesma UFMT. “Sempre tive uma admiração muito grande pela profissão deles e me encantei. Apesar de eles falarem sobre os aspectos negativos da profissão, não me via fazendo outra coisa”, salienta a jovem, que pretende entrar na faculdade “sem preconceito, de cabeça aberta”, para que o convívio defina que especialidade médica irá seguir.
Preparação atípica
“Estamos muito felizes por todos os aprovados, obviamente, mas é importante destacar essa conquista da Ana Luiza. Isso tudo nos deixa muito orgulhosos, vermos o desenvolvimento de uma estudante que entrou aqui na escola no 6º Ano e sai do Terceirão com essa conquista brilhante”, elogia o diretor pedagógico do Maxi, Carlos Leão.
Ele lembra que há um fator importante a ser levado em conta nessa história, a pandemia. “Nós temos que considerar dois anos atípicos. A Ana fez o 2º Ano praticamente online, o Terceirão com uma forma híbrida, então a escola se desdobrou para oferecer o melhor ensino para esses estudantes. A escola, de modo geral, equipe, professores, está de parabéns, porque é a demonstração inequívoca de que, mesmo diante dessa adversidade, com muita resiliência e proposição, a escola conseguiu ter ótimos resultados”, comemora.